terça-feira, 12 de julho de 2016

Capítulo 26:“Se for um menino será Gabriel, se for menina será Diana.”

(Sofia)
Diogo estacionou o carro junto à casa que era da sua irmã e do seu “cunhado”, iria deixá-la ali para Sofia deixar a carta e arrumar os seus pertences e simplesmente ir-se embora... Não era fácil e nem justo, mas era a única forma de fazer o que devia ser feito. Filipe não podia ser simplesmente o pai de um filho que não era o dele, não poderia ter um coração tão grande ao ponto de apoiar a namorada naquele momento, e Sofia não poderia simplesmente fazer isso... A nenhum deles. Mas antes que a irmã pudesse sair do carro, tinha de lhe dizer umas últimas palavras para lhe dar força, coragem e ânimo para o que ia fazer. Não era fácil e se pudesse até o faria por ela, para evitar dor e sofrimento, ainda para mais na fase delicada que ela vivia com a gravidez.

-Quero que saibas que eu tenho muito orgulho em ti, independentemente de tudo.
-Mesmo que vá magoar a única pessoa que não merece sofrer no meio desta história toda?
-Se o inferno gelasse, eu continuaria a sentir o mesmo orgulho em ti.
-E se … ?
-Se, nada. Eu continuarei a ter o mesmo orgulho em ti, sempre.
-E se eu não tiver força?
-Tu és a pessoa mais forte que conheço na minha vida, nunca me fartarei de dizer-te isto, és a pessoa que eu mais admiro e de quem eu mais gosto acima de qualquer coisa ou pessoa, e nada nem ninguém vai mudar isso! Sofia, tu és a única pessoa por quem eu abdicava de tudo apenas para te ver feliz! E sabes? Sem esforço não existe recompensa, e tu vais realizar o teu sonho! Vais ter o teu filho nos braços e o homem que amas ao teu lado!

-Amo-te mano! - Limpou as lágrimas que lhe corriam pela cara. - Estas hormonas dão-me para chorar!
-Tens mais 7 meses e meio de hormonas trocadas pela frente, mas mesmo que não tivesses tinhas chorado!
-É verdade. - Limpou as lágrimas mais uma vez, mas desta vez as últimas. - Se o Filipe não estiver em casa eu desço para me ajudares a arrumar as coisas, pode ser?
-Combinado, princesa! - Diogo deu-lhe mais um beijo na testa e a rapariga seguiu caminho até à sua casa, o segundo andar de um prédio restaurado recentemente, mas ela ainda nem conseguira pensar sobre isso... Não estava certo o que fazia, nem a Pedro, nem a Filipe mas também não estava certo para si. A vida dera-lhe o novo privilégio de ter engravidado pela segunda vez, mas numa altura crítica. O filho merecia mais e ela sabia o que o filho deveria ter ou não... Lamentava tudo o que tinha de viver, mas tinha de decidir toda a vida dele até aos 4 meses, altura em que acreditava que o filho começava a ouvir e a perceber o que a rodeava. Portanto faltava-lhe 2 meses e meio, o que poderia parecer demasiado mas era pouco para tudo o que ainda faltava fazer. Pôs a chave na porta e abriu-a, passou o corredor até chegar à sala onde ouviu a televisão ligada, entrou e deparou-se com Filipe sentado sobre o sofá... Não poderia deixar simplesmente a carta e ir-se embora, tinha de falar com ele. Mas será que a vida não lhe poderia facilitar a tarefa?

-Olá meu amor! - Levantou-se e deu-lhe um beijo rápido. - O que fazes aqui? Estava só à tua espera perto da passagem de ano, antes de ires para Manchester!
-Precisamos de falar. - Disse com o tom oposto do dele. Filipe estava entusiasmado, feliz e ansioso, enquanto o tom de Sofia era calmo, sereno e até triste.
-Estás a deixar-me preocupado.
-É um assunto sério.
Sofia sentou-se no sofá e ele sentou-se ao lado dela.
-Não me venhas dizer que estás grávida. - Disse em tom de brincadeira e de repente as expressões dela mudaram e ele rapidamente percebeu o que se tratava. - Eu nem quero acreditar!! - Rapidamente levantou-se e ficou mais que entusiasmado, mas ela sabia que aquela felicidade iria durar pouco. - Ai!! - Estava aos pulos, e Sofia não teve coragem de o interromper, só quando ele se sentou ao lado dela e pousou a mão sobre a barriga é que ela ganhou coragem para lhe dizer.

-Estou grávida de um mês e meio. - A expressão de Filipe rapidamente se mudou tornando-se igual à dela... - Eu não queria... Eu juro que não era nada disto que queria.
Filipe levou as mãos até à sua face e escondeu-se, queria arranjar um buraco e desaparecer, queria não ver o mundo, queria sair dele, queria que tudo fosse um sonho mas ele sabia bem que não poderia fazê-lo, as lágrimas começaram a apoderar-se de si.
-Como foste capaz? - Perguntou enquanto chorava mas em silêncio.
-Eu nunca o quis...
-Porquê? Diz-me porquê, por favor. - Levantou-se do sofá e não conseguia controlar as lágrimas que lhe caiam pela face, a dor dominava-o e ela sentia um aperto no peito, como já tinha sentido antes mas de uma forma diferente... Era a dor de se sentir culpada, os remorsos.
-Eu não sabia... Eu só soube em Espinho.
-Não consigo lidar com isto, desculpa. - Dito isto saiu de casa a uma velocidade que nem lhe dera tempo de reagir, de pelo menos ir atrás dele e mesmo em choque deixou-se cair no sofá, onde pegou no telemóvel e telefonou ao irmão.
-Diogo?
-Estou a subir! - Passado breves minutos, ele chega a casa dela e aproxima-se do sofá onde ela está, mas em choque e sem reagir ao que se passara. - Sofia? - Correu até junto dela e abraçou-a. - Estás bem? - Estranhava a falta de reação dela, que nem ao seu abraço reagira, e nem uma lágrima vertia ao que acabara de se passar com Filipe e tinha sido grave, deveras grave para com os sentimentos de ambos.

-Eu sou um monstro. - A rapariga não se mexia, limitava-se a falar, a sua expressão corporal nada dizia e os seus olhos só demonstravam um enorme vazio. - Como fui capaz?
-Sofia, simplesmente aconteceu, não faz de ti um monstro.
-Eu podia ter usado preservativo.
-E se pudesses voltar atrás usavas-o, ou não te deixavas envolver com o Pedro? Ou escolhias o Filipe para pai do teu filho?
-Eu teria feito tudo de outra forma.
-Tu amas o Pedro e ele a ti, este filho foi mais uma oportunidade de vos juntar novamente.
-E de humilhar e magoar o Filipe. Já viste que daqui a uns meses vou andar a desfilar com uma grande barriga e as pessoas vão falar com ele e dar os parabéns e perguntar porque nos separamos, afinal somos pais e ele vai ter de se humilhar e dizer que o pai da criança não é ele.
-Tu nunca te importaste com a opinião dos outros porque o farias agora?
-Porque adoro o Filipe, apesar de não o amar, como ele merecia e não queria que ele sofresse.
-E tu estás grávida e a sofrer por ele estar a sofrer, por isso tu também estás como que a pagar pelo que fizeste, por algo que os dois sabiam que ia acontecer, o maldito desse sofrimento sem fim!
-E o Pedro? Como fica?

-Como pai que é! - Disse ele sorrindo. - Vais ver que ele vai acabar por perceber, o tempo de gestação bate certo com o tempo em que se envolveram e além disso ele vai acabar por sentir de igual forma o amor de pai.
-E o bebé da Matilde?
-Eu jurei que não contava a ninguém, mas vou fazê-lo mas vais ter que me prometer que não vai sair daqui a nossa conversa e nada vai mudar na tua forma de falares e seres com a Matilde.
-Diogo, o que se passou? - Perguntou ansiosa.
-Promete-me. - Insistiu.
-Pensava que não era preciso isso entre nós, apenas amor, não é verdade?
-Quando é comigo, podes estar certa, mas o segredo não é meu e quem me contou não foi nenhum das pessoas da história, mas um amigo.
-O que é que o Raphael te disse?!
-Como sabias?
-Conta-me! Nunca se deixa uma grávida à espera! - Diogo sorriu e pensou mais uma vez se o deveria fazer ou não, mas ela merecia saber e ele não conseguia mais segurar aquele segredo só para si.

-A Matilde nunca esteve realmente grávida. - Ela engoliu em seco e ele fez uma pausa para se recompor e preparar para contar tudo. - Ela só o queria segurar e pensou que mentir por causa de um filho seria a melhor forma de não o perder... Para ti.
-Porquê? Porque é que ela fez isto ao Pedro? - Começou a chorar e o irmão abraçou-a.
-Ela lutou pelo que queria mas de uma forma suja e usando o truque mais antigo do mundo, o da barriga.
-Eu devia dizer-lhe que lamento imenso, eu devia dar-lhe apoio, ele precisa de mim.
-Sofia, não vais fazer isso, afinal tu supostamente nem sabes de nada, lembras-te?
-Diogo, a Matilde está numa cama de hospital, o Filipe sabe Deus onde está e e como estará, eu estou grávida e não consigo não me sentir culpada de tudo.
-Sofia, vais passar os próximos dois dias na cama dedicada ao que tu tanto amas fazer, vais escrever e descansar, depois vais divertir-te para Manchester, fazes-me esse favor?

-Vou tentar. Mas agora ajudas-me a arrumar tudo para irmos embora? Só de estar aqui dá cabo de mim.
-Claro que sim.
Depois de arrumarem as roupas e mais alguns pertences, foram embora e ela decidiu escrever uma carta... Mas desta vez a Matilde.

Querida Matilde:
Lembro-me bem da primeira vez que te vi: Quando à porta da escola, estavas a beijar o meu amor... O meu Pedro. O homem por quem tanto tinha feito e por quem tinha tanto amor. Vi-te com o homem que teria sempre o meu coração. E acredita que não houve ninguém que mais odiasse naquele momento e durante uns tempos que a ti, Matilde. Queria poder ter quem estava contigo, queria poder dizer-te que o coração dele seria sempre meu e tu... Que tu eras apenas mais uma para curar as feridas profundas que tinha deixado naquele coração tão grande.
Mas a vida pregou-me uma partida e acabaste por seres minha colega de turma e tudo fizeste por mim, para me ajudar, por seres minha amiga e acredita que eu quis contar-te um milhão de vezes que podias tudo fazer mas eu nunca te perdoaria e nunca te deixaria de odiar apenas porque tinhas o homem que eu amava e que eras a culpada pela minha infelicidade... Porque no fundo te invejava. Tu tinhas tudo o que queria. Tu tinhas o meu Pedro! Mas acabei por baixar as minhas defesas quando percebi que tudo era inveja o que sentia, que eras uma rapariga bestial que fazia realmente feliz o meu amor e que apenas querias dar-lhe amor e fazê-lo recuperar da mágoa que eu lhe deixara. E eu queria ter-te dito que a culpada da mágoa do teu amor era eu, acredita que eu tentei um milhão de vezes mas simplesmente não consegui fazê-lo.
Quis deixar-te ser feliz e fazer com que o Pedro fosse também feliz ao teu lado, mas eu simplesmente não consegui. Fui tão egoísta! Eu nunca devia ter aparecido... Estava tudo tão bem antes de aparecer!
A ti te devo também o que vivi com o Filipe, porque foi depois de ver o teu beijo com o meu amor, que quis cortar os pulsos e ele apareceu e impediu-me e acabou tudo por acontecer e desenvolver-se até a um nível que eu pensei que nunca mais viria a sentir. Claro que não o amo, nem nunca o amarei como o fiz com o meu... Com o nosso amor. Mas realmente gostei dele e tentei que tudo desse certo, mas como seguir com a minha vida se o meu coração continuava preso e só a bater por uma outra pessoa que não fosse ele?
Sei que no fim tinhas apenas medo que o Pedro te abandonasse e te magoasse como eu lhe fiz e que querias tê-lo por perto com esta “gravidez”, e acredita que não tenho coragem para te condenar, afinal quem sou para o fazer? E acredita que quando acordares, espero que leias esta carta e tenhamos uma conversa final. Uma que coloque todas as questões sobre a mesa para podermos seguir a nossa vida, em paz. E quero que saibas também que noutra vida teríamos sido irmãs do mesmo sangue, terias sido a minha melhor amiga e tínhamos partilhado pijamas e muitas aventuras, mas (in)felizmente é esta a vida que estamos a viver e nunca poderíamos ser o que devíamos ser. E quero também dizer-te, como amigas de outra vida, que estou grávida. Grávida de um pai que só nós sabemos amor.

Com saudade,
Ana Sofia Roch(inh)a”

-Diogo, vou à praia.
-Queres boleia? - Diogo estava ciente do frio que se vivia na rua e do “estado” de gravidez que ela vivia mas acima de tudo, conhecia-a e sabia que ela não ficaria bem senão fosse à praia, precisava de respirar a maresia para se acalmar.
-Precisas de boleia?
-Não te importas?
-Claro que não! Mas agasalha-te por favor... Agora não estás sozinha.
-Nunca estive e não é agora que vou estar.
-Sabes que agora tu não és só tu, são dois...
-Eu nunca mais me vou esquecer disso, Diogo. Confia em mim. - Sorriu e Sofia foi até a uma caixa de onde tirou um casaco quente, depois foram até ao carro onde Diogo lhe deu boleia até à praia.
Sofia sentou-se junto ao mar mas longe o suficiente para não se molhar com as ondas, e relembrou-se de bons momentos que havia vivido exatamente ali.

(Memória)
Era um dos primeiros dias de Verão e o calor começava a aparecer e ambos decidiram aproveitá-los num pequeno passeio à beira-mar de mãos dadas.
-Pedro? - Perguntou Sofia depois de vários minutos de silêncio. - Eu queria perguntar-te uma coisa.
-Podes perguntar-me o que quiseres, estou sempre pronto para te ouvir.
-Quando tivermos um filho como gostarias de lhe chamar?
-Estás a tentar dizer-me algo?
-Não... Sabes que nunca conseguiria esconder-te algo mas gostava de saber que nomes gostavas de dar a um filho.
-Se fosse rapaz gostaria que fosse Gabriel, se fosse menina adoraria chamar-lhe Diana. Porque Gabriel foi quem deu a notícia a Maria que estava grávida, e era um anjo. Diana porque foi o nome da princesa do povo e a minha filha tem de ter nome de princesa. Mas depende se gostares dos nomes ou não, ou se preferires outros.
-Por mim está decidido.”
(Fim de Memória)

Sofia colocou a mão na barriga e sorriu.
-Quer sejas rapaz ou rapariga, serás o nosso pequeno anjo ou princesa. - Falou com a barriga.
-Já escolheste o nome do teu filho? - Ouviu aquela voz e reconheceu-a de imediato. Era o destino. Queria dar-lhe mais uma oportunidade de lhe dizer que era ele o pai daquele filho. Era ele que estava ali porque se queria lembrar de tudo novamente. Ele estava ali e ela podia aproveitar para lhe dizer o quanto o amava mas sabia que não podia permitir que isso acontecesse, havia demasiado a proibir que isso acontecesse.
-Se for um menino será Gabriel, se for menina será Diana.
Pedro olhou-a admirado, claramente percebendo que tinha sido ele a escolher os nomes mas noutra circunstância, sem saber.

-Tiveste bom gosto na escolha dos nomes.
-Foste tu que escolheste.
-E porque escolheste para nome do teu filho também?
-Porque quero que o meu filho te conheça e te ame como eu te amo.
-Tenho a certeza que o bebé vai ter muito orgulho nos pais que tem.
-Estou certa que sim. - Colocou a mão sobre a barriga e sorriu.
-Posso? - Pedro perguntou olhando para a barriga e ela acenou com a cabeça e ele pousou a mão sobre a barriga dela. - Vais realizar o teu sonho.
-Sim, mas eu já sou mãe, é o completar do meu sonho. - Pedro sorriu, não conseguia esconder a felicidade por saber que Sofia, a mulher que mais amara em toda a sua vida, realizar o seu maior sonho mas também não conseguia esconder que ela iria realizá-lo com outro homem e isso magoava-o também, era um sentimento bipolar.

-Tenho a certeza que o bebé terá muito orgulho na mãe que és.
-Tudo farei para que sim. - Ambos olharam para o mar e ouviram-no em silêncio. - Pedro...
-Sofia.
-Eu amo-te.
-E eu também te amo.
Voltaram a olhar para o mar que respondia calmamente, e cada vez lhes dizia mais que deviam avançar. Pedro olhou para ela como que perguntando se deveria ou não avançar e ela limitou-se a sorrir e ele beijou-a. De seguida, ela sentou-se entre as pernas dele, mas a olhar para o mar.
-Eu e o Filipe já não estamos juntos.
-Quando a Matilde acordar, vou conversar com ela e colocar um fim a tudo. Ela merece alguém que a ame realmente.
-E tu não a amas?
-Não como te amo a ti. - Ela encostou-se ao peito dele e ele abraçou-a com os seus braços. - Adoro cheirar o teu cabelo molhado com sal e o cheiro típico de mar.
-E nada me faz sentir melhor que estar aqui no teu peito.
-O Filipe vai assumir o filho?
-O meu filho terá sempre um pai, nem que o padrinho também um pai. E tu? Vais assumir o teu filho?
-A Matilde nunca esteve realmente grávida... - Sofia abraçou-o e bem encostada ao ouvido dele falou:
-Como estás a lidar com isso?
-Doí muito. - Respondeu com a voz a tremer. - Ninguém imagina a dor, mas ainda me dói mais não ter uma justificação de porque é que ela fez isto.
-Ela tinha medo de te perder... Para mim. Já pensaste nisso?

-O meu coração sempre será teu e assim acabou por me perder ainda mais.
-Ela alguma vez te teve realmente?
-Não, pelo menos nunca como tu me tiveste.
-E será que alguma vez voltaremos a estar juntos?
-Quando tu me contares toda a verdade.
-Tu mereces sabe-la.
-E porque não me contas?
-Porque este não é o nosso momento. É o momento deste bebé, é o momento de tu lidares com a Matilde.
-Sofia... Eu preciso de saber. - A rapariga sabia que lhe devia contar o que a fazia ter-se afastado durante quase um ano, do bebé Júnior, que lhe devia dizer também que o bebé que levava na barriga era seu, mas não era o momento adequado e ele merecia saber de outra forma.
-Eu nunca amei o Filipe e a relação começou para te fazer ciúmes, para te provocar, mas os sentimentos começaram a mudar e ele ama-me, mas eu nunca o amei, e sim houve uma altura em que eu pensei mesmo ser feliz ao lado dele mas nunca me senti realmente feliz quanto fui feliz ao teu lado.
-Eu nunca quis usar a Matilde para te esquecer, para te ultrapassar, acredita que nunca foi minhas intenção. Eu pensei realmente gostar dela e estava disposto a dar-lhe uma oportunidade de sermos felizes, de estarmos juntos mas não podia estar mais enganado, eu só consigo ser feliz contigo.
-Então beija-me outra vez e deixa-me fazer-te feliz por mais uns minutos.
-E depois?
-O futuro a Deus diz respeito.
Dito isto, beijaram-se mais uma vez como tantas vezes tinha acontecido naquele dia e durante toda aquela vida.

Como será depois do beijo?
Será que Sofia vai-lhe contar a verdadeira história? E que ele é o pai do bebé?

1 comentário:

  1. Olá :)
    Aí que lindo capitulo *.*
    Finalmente a Sofia e o Pedro estão a entender-se :D
    Espero que eles fiquem juntos duma vez ;)
    Bjs :*

    ResponderEliminar