segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Capítulo 20: “talvez devêssemos dar uma nova oportunidade ao amor, (…) que achas de … Recomeçarmos de novo?”



Sofia tinha feito a viagem até ao norte com Rita ao volante, iriam rever a família mas também fazer uma surpresa aos seus companheiros, que pensavam que elas iriam
passar o fim de semana em casa, mas decidiram surpreendê-los. Em breve, Sofia comemorava o primeiro mês de namoro com Filipe e queria fazê-lo feliz, queria roubar-lhe um sorriso como só ele sabia saber. Quando acordava mais cedo que ele, colocava-se à sua frente e ficava a admirar as suas feições durante longos minutos, ele era uma pessoa que tinha aparecido para iluminar a sua vida, e era tão bonito, em todos os sentidos! Além do mais, Sofia iria também visitá-lo para dizer que cada um deles tinha perdido 50€, tinham apostado que não conseguiam aguentar uma semana sem se envolverem e havia conseguido até 2 semanas, e o tempo continuava a passar... Nenhum deles sentia essa necessidade, anteriormente faziam-no por mero prazer carnal, mas agora iria ser mais do que isso, iria ser um momento realmente especial, e por isso não o pressionavam, iria acontecer quando tivesse de acontecer. Só de pensar que iria matar saudades do seu namorado aconchegava-lhe o coração, não o via há dois dias e queria poder dizer-lhe o quanto gostava dele.
Iriam fazer a viagem diretamente até Braga, onde seria o jogo e os seus pais dela já as esperavam para assistir ao jogo, e no meio de tanto pensamento positivo, pouco se lembrara que iria reencontrar Pedro pela primeira vez depois do que lhe havia dito, e seria duro e difícil, afinal tinha-lhe mentido e ela nunca o havia feito antes.

-Sofia, se encontrares o Pedro o que vais fazer?
-Vou cumprimentá-lo como se fosse outra pessoa qualquer, sou educada.
-E isso não vai mexer contigo?
-Claro que vai Rita, eu amo-o e vou sempre amar, ele marcou-me muito, deu-me um filho, mas sobrevivo sem ele, agora eu sou realmente feliz, como ele também o é.
-E se ele quiser conversar contigo sobre algo mais? Talvez sobre a última conversa que tiveram ou sobre a Matilde.
-E como tens lidado com ela? Afinal são colegas de turma.
-Nada bem... Quando existem trabalhos de grupos, ela faz sempre tudo para não calharmos juntas, foi para a outra ponta da sala para estar longe de mim. Nos primeiros dias ainda lhe dava os bons dias, mas ela deixou de me responder, e eu acabei por desistir. Não deveria ter feito o que fiz, tentei evitá-lo mas como lhe dizia que eu era a ex do namorado dela?
-Não estavas numa situação nada fácil.
-Pois não, sei que podia ter feito as coisas de outra forma, mas alguém iria acabar por ficar magoado no meio desta história.
-Vocês nunca poderiam ser amigas, tendo em conta a vossa história e o Pedro.
-Eu sei, mas não deixa de ser um pouco doloroso, ela foi minha amiga, eu é que não fui amiga dela.
-Pode ser que com o tempo ela supere isso, não foste a única a ocultar-lhe isso, o Pedro também o fez e ela perdoou.
-Mas é diferente Rita, eu menti-lhe, nunca me senti falsa, nem nunca o fui em toda a minha vida e agora sinto que o fui.
-Mas não tens de te sentir assim, tens de falar com ela e ser completamente sincera, direta e honesta, assim la vai compreender-te e perdoar, o que talvez haja para perdoar.
-Eu até podia tentar falar com ela, mas ela despreza-me, ignora-me por completo.
-Dá-lhe tempo, ainda está tudo muito a quente, depois quando estiverem mais calmas, falas. Pode ser que as férias de Natal que aí vêm lhe ajudem a acalmar as ideias.
-Não queria mesmo que as coisas ficassem assim... No fundo tenho pena dela, está a pagar por estar no meio de uma história que não é dela e nem culpa tem.
-Mas ela sabia a tua história e do Pedro quando começou a namorar com ele.
-Sim, mas o Filipe também sabia e não sofreu nada, antes pelo contrário.
-Mas é muito diferente, o lado do Filipe e da Matilde!
-Ai é? Então porquê?
-O Filipe era amigo do Pedro, e era meu amigo, o nosso envolvimento foi provocado por mim, a Matilde apaixonou-se pelo Pedro, a Matilde apaixonou-se pelo Pedro, teve de aceitar o passado dele. É diferente, porque é, ponto!
-Pronto, calei-me! Olha chegamos, vamos só estacionar o carro e já vamos ter com os teus pais.

Depois de Rita estacionar o carro, ambas saíram e foram em direção ao estádio onde cumprimentaram os pais da família Rochinha e entraram para o estádio, onde o encontro já tinha começado à sensivelmente 5 minutos. Filipe era titular, juntamente com Diogo e Pedro também, o encontro estava num nulo para as duas equipas. Os minutos foram passado e foi já no começo da segunda parte que Filipe fez uma assistência para o golo de Diogo, e rejubilaram de alegria! O golo foi festejado pelos dois junto à bancada fazendo um coração com as mãos, o golo era para Rita, obviamente, e a rapariga acabou por deitar uma lágrima caprichosa. Os minutos pareciam horas depois daquele golo, mas acabaram por passar e acabar o jogo com uma vitória do Benfica, embora que pela margem mínima.
Deslocaram-se até à saída dos jogadores, próximo dos balneários e aguardaram pela saída dos jogadores, e já era sabido que Filipe e Diogo demoravam a despachar-se e Pedro era dos primeiros e acabou realmente por ser assim mesmo.

-Boa tarde. - Disse Pedro aproximando-se de Rita, Sofia e da família desta.
-Boa tarde. - Responderam em coro.
-Como estás, Sofia?
-Estou bem, decidi aproveitar o fim-de-semana para vir ver o jogo e passar uns dias em Espinho. E como vais tu e a Matilde?
-Contei-lhe que a traí, contigo, e ela terminou comigo.
-Não estava nada à espera de ouvir isso e lamento.
-Também eu, mas tenho de ser forte e mereci isto.
-Não, não mereceste. - Afirmou com alguma revolta. - Não foste o único culpado. Vais ver que com o tempo ela acaba por perdoar isto e esquecer.
-Espero que sim. E como vais tu e o Filipe?
Filipe e Diogo apareceram a conversar sorrindo, mas assim que o rapaz observou o que se passava, aproximou-se de Sofia e queria dar-lhe um beijo, mas ela virou a cara e acabou por lhe dar apenas a mão, discretamente.
-Avisaste o teu treinador que não vais com eles para Lisboa?
-Sim, tanto eu como o Diogo.
-Foi um prazer falar contigo, boa sorte com a Matilde! - Apertou a mão de Filipe que discretamente segura. E afastaram-se naturalmente. - Gostaste da surpresa, amor?
-Já te posso beijar ou ainda parece mal? - Sofia ficou incrédula com o que ouvira.
-Sabes ao menos porque não deixei que me beijasses? Porque me pus do lado do Pedro, sei que o iria magoar e podia perfeitamente evitá-lo.
-Tens razão, desculpa amor. - Deu-lhe um pequeno beijo na ponta do nariz. - Porque decidiste fazer-me esta surpresa?
-Porque te adoro, do fundo do meu coração, sabias? - Deram um curto beijo nos lábios. - Além do mais, devo-te 50€, já vai para duas semanas em que não cedemos às tentações carnais. - Sussurrou-lhe ao ouvido e entraram no carro dos pais de Sofia e seguiram até Espinho, no outro carro vinha Rita e Diogo que também os seguiram.


(Pedro)
A vida de Pedro era uma rotina, uma monotonia há já algumas semanas e nada parecia mudá-lo desde que a sua relação com Matilde terminara e tivera aquela última conversa com Sofia, que não vivia, sobrevivia. A vida limitava-se a ser casa-treino, treino-casa, casa-jogo, jogo-casa, nada mudava isso e nada lhe arrancara um sorriso dos lábios. A felicidade parecia não querer nada consigo, mas ia buscar forças onde ainda lhe parecia correr bem, o futebol continuava a correr de vento em poupa, mantinha-se titular e jogava cada vez melhor e o filho dava-lhe todas as forças que precisava para continuar a lutar para recuperar a felicidade, queria deixar o filho orgulhoso. Mas também lutava para de alguma forma recompensar Matilde pelo sofrimento que lhe tinha causado e para ser feliz, como Sofia também o era. Estava em casa, e queria escrever para mais tarde cantar, talvez assim ajudasse a sentir-se melhor, embora nenhuma felicidade parecesse querer reinar no seu coração, apenas o esquecimento e o alívio por alguns minutos, a caneta parecia não se mover, ou então era a inspiração que parecia não sair por aqueles dedos em formato de letra. Não sabia sobre o que deveria escrever, e estava a um passo de começar a chorar novamente a relembrar-se de tudo.

-Já não suporto estar fechado em casa, contigo, Pedro! - Raphael era incansável, nunca deixara Pedro naquelas últimas semanas, fazia tudo para o ver sorrir e para lhe dar forças, mas também reclamava porque não via resultados.
-Não te pedi para ficares comigo.
-Se eu te deixasse sozinho em casa, provavelmente chegava e estava tudo inundado que não paravas de chorar!
-Chorar faz bem, limpa a pele e hidrata-a!
-Mas não nas proporções que tu o fazes, tens de reagir Pedro, não podes continuar assim!
-Queres que faça o quê? A Sofia está com o Filipe, está nas nuvens, não viste em Braga?! E a Matilde? Está uma lástima, porque eu a trai!
-E vais ficar aqui de braços cruzados à espera que a Matilde te perdoe e que a Sofia perceba que ainda te ama? O Pedro que conhecia não ficava aqui a chorar pelos cantos!
-Tenho de dar tempo à Matilde, se lhe aparecer à frente ainda a magoou mais!
-Isto não é vida para ti, nem para mim, e não, não te vou abandonar, nem que para isso tenha de ficar em casa fechado por 6 meses!
-Obrigada Raphael, mas acho que deves ter coisas mais importantes para fazer, além do mais não precisas de ficar aqui, eu estou bem a sério!
-Então porque é que ainda há pouco choraste em silêncio na almofada do teu quarto?
-Não chorei, lacrimejei!
-É a mesma coisa, Pedro Miguel! - Ouviu-se o toque da campainha, que interrompeu a conversa. - A conversa não acabou, Pedro, depois acabamos! E eu vou lá, continua a fingir que escreves! - Abriu a porta e ficou completamente surpreendido com quem via. - Que fazes aqui?
-Posso entrar? Gostava de falar com o Pedro, se ele tivesse claro.
-É nestas alturas que gostava de ter a tua sorte, Pedro! - Gritou-lhe. - Ele está na sala, eu vou para o meu quarto, estejam à vontade.
A rapariga aproximou-se devagar da sala e apanhou Pedro de surpresa que não sabia sequer como a cumprimentar, por isso optou por apenas falar-lhe:
-O que fazes aqui? Não estava nada à tua espera...
-Nem eu estava à espera de voltar a ver-te. Nestas circunstâncias.
-Como tens andado? - Que pergunta estúpida, dizia Pedro a si mesmo!
-Tenho refletido muito sobre nós, sobre o que fizeste e os erros que eu também cometi. E tu?
-Tu não cometeste erro nenhum, fui só eu que os cometi. Desculpa, do fundo do meu coração, eu não queria que nada disto tivesse acontecido, juro, desculpa-me por favor.
-Pedro, estou grávida.
-Juro Matilde, eu gosto de ti, a sério que gosto, mas não tenho conseguido demonstrar o que sinto... Espera, o quê?! - Continuo a falar normalmente até que interiorizou o que Matilde havia dito e reagiu. - Como assim estás grávida?
-Eu e tu vamos ter um filho dentro de oito meses!
-Mas como é que tu engravidaste?
-Nós não usamos preservativo... - Clarificou Matilde. - E olha, bastou uma vez.

Todas as tristezas que pareciam ter dominado Pedro nas últimas semanas, desapareceram e deram lugar a um sorriso sincero e maravilhado.

-Isso quer dizer que o Júnior vai ter um irmão?
-Sim! - Pedro abraçou-a com força e felicidade, pura e genuína. - Gosto tanto de ti! Obrigada do fundo do meu coração por me dares este filho, foi a melhor prenda!
-Não foi desejado, mas é tão amado como se fosse pensado.
-Estava com medo que não aceitasses bem, mas afinal... - Pedro deu-lhe um beijo carinhoso na testa e aproximou-se da barriga, e começou a conversar com ela:
-Sabes que tens um maninho chamado Júnior, não sabes? Gostava que o conhecesses, mas infelizmente não podes mas vais ser muito amado pelo teu pai e pela tua mãe! - Aproximou-se da face de Matilde. - Sei que provavelmente é estúpido fazê-lo, mas quero mesmo que o meu filho cresça com os pais juntos... E talvez devêssemos dar uma nova oportunidade ao amor, e a nós, que achas de … Recomeçarmos de novo?

(Sofia)
O recém-casal ao contrário da restante família decidiu não ir para casa para descansar, mas sim ir ao local onde Sofia nunca deixaria de visitar, e tinha de fazê-lo sempre que iria a Espinho, magoava-a inicialmente mas depois existia um sentimento de alívio. Iriam colocar flores novas na campa de Júnior, Sofia iria conversar com ele e Filipe iria dar-lhe apoio.

-Não te importas que escreva uma carta ao meu filho?
-Se te faz sentir melhor, eu estarei aqui.

Sofia pegou no papel e numa caneta e começou a escrever:

Querido Júnior,
Escrevo esta carta para te dizer o quanto te amo e o quanto sinto a tua falta.
Gostava que te contar o que te vou escrever, bem juntinho ao ouvido, a sentir o teu perfume, enquanto dormias e sentir que todos os dias estava cada vez mais apaixonada pela perfeição que é o meu filho, mas mentalizei-me que não o posso fazer e provavelmente o farei novamente daqui a uns anos, com um filho... Que não tu. Mas tu estás cá, no meu coração, na minha alma e no meu coração, estarás cá eternamente. Não te escrevo a chorar, aliás, se houve algo que me ensinaste foi a ser feliz, a lutar pela minha felicidade e pelos meus sonhos, a vida acabará por nos recompensar.
E foi isto que me levou a escrever esta carta. Tu és o nosso pequeno anjo da guarda, meu e do teu pai e sei que ninguém nos protegerá tanto como tu e ele, que apesar de teres sido apenas um pequeno feijão no meu ventre fisicamente, emocionalmente foste mais forte que muitas pessoas que por ela passaram, e me deixaste uma marca eterna. És o meu filho, e é graças a ti que realizei o meu sonho de ser mãe. E sei que estás a torcer por mim no céu, e pelo Pedro, para que encontremos os nossos rumos certos, que realizemos os nossos sonhos e sejamos felizes e foi sobre isso que decidi escrever-te com um sorriso nos lábios.
Não é apenas um rapaz... É o rapaz. É alguém que tenho a certeza que gostas e admiras. Chama-se Filipe e devolveu-me o sorriso, e não apenas e só isso, devolveu-me a felicidade genuína. É uma pessoa que ama o que sou, beija as minhas feridas e respeita o meu passado, é uma pessoa que tenho a certeza que faz parte do meu futuro, e que marcou o meu presente. Não o amo, ainda é cedo para dizê-lo e senti-lo, mas é alguém que me faz bem e de quem eu gosto. É uma pessoa que apesar de ter visitado a campa onde descansas, te vê não como apenas isso, um “feijão” numa campa, mas como um filho para mim e te ama como eu te amo. Ele fez-me abrir o meu coração mais uma vez e fez-me assumir o que sentia, fez-me perdoar o teu avô e amar a minha família, em especial os teus avôs. O Filipe fez-me viver o presente e não limitar-me a ficar presa no passado.
Não quero que penses que esqueci o teu pai, acredita que não. A marca que ele deixou na minha vida é eterna, mas ele prosseguiu com a vida dele e eu encontrei alguém que me deu um presente e quer construir um futuro, juntos. Quero apenas pedir-te para cuidares do teu pai, porque tu és o nosso pequeno anjo da guarda e ninguém nos ama como tu e nos irá cuidar e proteger como tu.
Junto te envio uma letra de uma música que deveria partilhá-la contigo e uma fotografia. Não do teu pai, mas de uma pessoa que te admira e estará sempre a teu lado, e com quem rezo todos os dias, para que o possas também conhecer.



Oh if you could see me now (Oh, se me pudesses ver agora)
Oh if you could see me now

It was February fourteen, Valentine's Day (Era 14 de Fevereiro, Dia de São Valentim)
The roses came, but they took you away (As rosas vieram, mas eles levaram-nas)
Tattoed on my arm is a charm to disarm all the harm (Tatuado no meu braço está um encanto para desarmar todo o mal)
Gotta keep myself calm but the truth is you're gone (Tenho de me manter calmo mas na verdade foste-te embora)
All I'll never get to show you these songs (E eu nunca vou mostrar-te estas canções)
Dad, you should see the tours that I'm on (Pai, devias ver as tournés que tenho feito)
I see you standing there next to Mom (Vejo-te sentado ao pé da mãe)
Both singing along, yeah arm in arm (Ambos cantando juntos, de mãos dadas)
And there are days when I'm losing my faith (E há dias em que perco a minha fé)
Because the man wasn't good he was great (Porque o homem não era bom, era ótimo)
He'd say music was the home for your pain (Ele dizia que a música era a casa para a sua dor)
And explain, I was young, he would say (E explicava que eu sou jovem. Dizia ele:)

Take that rage, put in on a page (Pega na tua raiva e põe numa página)
Take the page to the stage (Leva a página para o palco)
Blow the roof off the place (Levanta o telhado)
I'm tryna make you pround (Estou a tentar deixar-te orgulhoso)
Do everything you did (A fazer tudo o que tu fizeste)
I hope you're up there with God (Espero que estejas aí em cima, conversando com Deus)
Saying that's my kid (E digas “é o meu menino”)

I still look for your face in the crowd (Ainda procuro p teu rosto na multidão)
Oh, if you could see me now
(Oh, if you could see me now)

Would you stand in disgrace or take a bow (Envergonhar-te-ia, ou irias ter orgulho em mim?)
Oh, if you could see me now
(Oh, if you could see me now)

(Oh, if you could see me now)


If you could see me now would you recognize me (Se me visses agora, reconhecer-me-ias?)
Would you pat me on the back or would you criticize me (Davas-me uma palmada no ombro ou me criticavas?)
Would you follow every line on my tear stained face (Será que seguirias todas as linhas no meu rosto molhado de lágrimas?)
Put your hand on a heart that's was cold as the day you were taken away (Colocarias a mão no meu coração que esteve frio como o dia em que foram levados)
I know it's been a while but I could you see cleat as day (Eu sei que já faz um tempo, mas eu posso ver claro como o dia)
Right now, I wish I could hear you say (Neste momento, gostava de poder ouvir-te dizer)
I drink too much and I smoke too much dutch (Eu bebo muito, e eu fumo muito)
But if you can't see me now that shit's a must (Mas se não me podes ver agora, essa porcaria é demasiado)

You used to say I won't, know I will until it cost me (Costumavas dizer-me que não sei até que um dia me custe)
Like I won't know real love till I've loved then I've lost it (Que eu não conhecerei o verdadeiro amor até que o ame e o perca)
And if you're lost a sister, someone's lost a mom (Se perdeste a irmã, alguém perdeu a mãe)
And if you're lost a dad, then someone's lost a son (Se perdeste o pai, alguém perdeu o filho)
And they're all missing now, ya they're all missing now (E eles estão todos a sentir saudades, sim, todos eles têm sentido saudades)
So if you get a second to look down at me now (Então se tiveres um segundo olha para mim, qui em baixo)
Mom, Dad, I just missing you now (Pai, mãe, estou a sentir saudades vossas)

I still look for your face in the crowd (Ainda procuro o teu rosto na multidão)
Oh, if you could see me now
(Oh, if you could see me now)

Would you stand in disgrace or take a bow (Ficarias desiludido ou davas-me uma palmada nas costas?)
Oh, if you could see me now
(Oh, if you could see me now)


Oh.. oh..

Would you call me a saint or a sinner? (Será que me chamavas santo ou pecador?)
Would you love me a loser or a winner? (Será me amarias como perdedor ou vencedor?)

Oh.. oh..

When I see my face in the mirror
(Quando eu vejo o meu rosto no espelho)
We look so alike that it makes me shiver (Nós somos tão parecidos que me faz tremer)

I still look for your face in the crowd (Ainda procuro o teu rosto na multidão)
Oh, if you could see me now
(Oh, if you could see me now)

Would you stand in disgrace or take a bow (Ficarias desiludido ou davas-me uma palmada nas costas?)
Oh, if you could see me now
(Oh, if you could see me now)


I still look for your face in the crowd (Continuo a procurar o teu rosto na multidão)
Oh, if you could see me now
(Oh, if you could see me now)
Would you stand in disgrace or take a bow
(Ficarias desiludido ou davas-me uma palmada nas costas?)
Oh, if you could see me now
(Oh, if you could see me now)

Oh..

You could see, you could see me now
(You could see, you could see me now)"

-Tenho muito orgulho em ti, bebé. - Deu-lhe um beijo na testa. - Sei que te custa muito estares longe da tua família e principalmente da sepultura do teu filho, e que escreveres esta carta e deixares-a e um grande voto de amor, não existe nada no mundo que orgulhe mais do que te ti. És o meu ídolo, Sofia! - A rapariga pousou o envelope com a carta que lhe escreveu e a fotografia sobre a campa e cheirou as flores novas que ali havia colocado, ergueu-se e colocou a mão sobre o peito de Filipe.
-Obrigada por estares sempre do meu lado, por seres o homem que eu precisava, por me amares tão loucamente e por nunca teres desistido de mim, não imaginas o quanto gosto realmente de ti. - Disse-o olhando-o olhos nos olhos, e depois pousou a cara sobre o peito dele e cheirou o seu perfume natural. - Foste a melhor coisa que apareceu na minha vida, nos últimos tempos. Adoro-te.
-Amor, temos de aproveitar este fim de semana ao máximo...
-Tencionas acabar comigo no início da próxima semana é, Filipe?
-Não brinques com coisas sérias, já nem me imagino sem ti! - Deram um curto beijo nos lábios. - É a última semana de treinos este ano, e a tua última semana de aulas no primeiro semestre, o que significa que vamos estar duas semanas separados...

Será que Matilde vai aceitar Pedro de volta?
Será que Filipe e Sofia vão estar mesmo 2 semanas separados? E o que causará à relação recente deles?

2 comentários:

  1. Hello
    Agora sim, estou actualizada nas fic's 🙌😀
    Espero que a Matilde aceite o Pedro de volta, apesar de tudo, eles amam-se e vão ser pais.
    Sinceramente não acredito que a Sofia e o Pipo aguentem estar duas srmanas separados 😝
    Mas se realmente estiverem separados, nada irá abalar a relação deles
    Mais capítulos sff
    Bjs

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  2. Olá!
    Este capítulo foi lido metade em cima de uma bicicleta no ginásio e outra metade na sala de espera do médico portanto as minhas ideias sobre este capítulo não são muito claras.
    Por acaso cheguei a pensar que o título fosse um pedido do Pedro à Sofia. Eu acho que ele está muito mais preso ao passado que a Sofia. Acho que a Sofia já foi capaz de fechar essa porta e seguir em frente.
    Quanto à gravidez da Matilde, não posso comentar porque sei demasiado. Mas vai ser interessante ver como isto termina!
    Espero o próximo!

    Ana Santos

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